BLUR

Se ainda não ouviu falar de Blur, pense nele como uma versão para adultos daqueles tradicionais jogos de corridas com power-ups, sendo quase uma mistura entre um Need for Speed e um Mashed (ou qualquer outro jogo que faça uso deste sistema de habilidades especiais).
Blur é um jogo intuitivo – afinal de contas, não deixa de ser um jogo de corridas. No entanto é a necessidade de dominar todas as pequenas características do jogo que revela a perícia de cada um.
Acelerar e travar é fácil, mas apanhar power-ups, seleccioná-los e saber aplicá-los numa corrida – tudo isto enquanto tentamos evitar colisões e os ataques dos oponentes a uma velocidade frenética – pode já não ser propriamente uma coisa que se faça com uma perna atrás das costas.

De notar que quase todos estes power-ups, mesmo os ofensivos, têm uma vertente defensiva. Disparar um raio contra uma mina deixada por outro jogador fará com que esta expluda, activar um barge (uma espécie de pulso electromagnético) quando um míssil se aproxima fará com que este não o atinja, entre várias outras situações.

É claro que existe toda outra gama de power-ups especificamente desenhados para a defesa do jogador, como é o caso do escudo, que o protege dos ataques inimigos, do turbo, que o permite ultrapassar jogadores ou esquivar-se a eventuais mísseis, ou da habilidade que o permite reparar o carro. Este último dá um certo jeito, visto que o nosso veículo se vai degradando à medida que vamos servindo de alvo para os nossos oponentes.

Falando em números, Blur tem 55 carros, todos eles de marcas conhecidas, e 14 ambientes totalmente diferentes.

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